Falar em público: quatro dicas para um discurso eficaz

  • 31 de janeiro de 2023

Quem já teve que falar para uma plateia sabe que nem sempre conseguimos dar o nosso melhor quando temos que nos expressar na presença de uma grande audiência. Aqui estão algumas dicas que podem ajudar a melhorar nosso desempenho.

1) Prepare o discurso. Quando temos que falar em público é bom ter claro o nosso objetivo. Não temos que ler um texto, mas convencer uma audiência do que estamos dizendo. Por isso, é importante preparar e estudar um esquema o mais claro e preciso possível, a partir do qual possamos conduzir nosso discurso, enfatizando os pontos fundamentais que queremos expressar e nos mantendo prontos para possíveis objeções que possam ser feitas para nós.

2) Prenda a atenção do público. Enquanto falamos, é essencial entrar em contato empático com o ouvinte. Como nos ensina Aristóteles, a retórica não é apenas logos, mas também pathos e ethos. Temos que ajustar nosso discurso de acordo com o público que estamos enfrentando, e avaliar qual seria a melhor maneira de manter sua atenção elevada e envolvê-lo emocionalmente, fazendo-o sentir-se parte da situação. Por isso, é importante incluir alguns momentos mais coloquiais no discurso, como anedotas, para que o público se sinta envolvido em um diálogo, e não apenas um espectador de um monólogo.

3) Use sua voz corretamente. Estudos especializados demonstraram que a eficácia de um discurso em público dependeria em diferentes porcentagens de características verbais, paraverbais e não verbais. O paraverbal, em particular, está relacionado ao tom, timbre e volume da voz. É bom variar o tom em relação aos conceitos que estão sendo expressos, usar pausas estrategicamente para destacar os mais importantes, falar sempre com voz clara e articular bem as palavras.

4) Preste atenção à linguagem corporal. Estamos falando de um fator que desempenha um papel na obtenção e manutenção da atenção do público. Muito importante, antes de tudo, é o contato visual com as pessoas à nossa frente. Em segundo lugar, prestemos atenção ao movimento das mãos: elas devem ser usadas para sublinhar os conceitos-chave, tentando evitar desvios cafonas e não naturais dos gestos. Também desmentimos o mito da proibição absoluta de cruzar os braços, que lemos em vários lugares: o problema, a nosso ver, não é a postura em si, mas a duração do gesto: se prolongado, desvia a atenção do “que ” estamos contando o “como” estamos contando.

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